segunda-feira, 17 de novembro de 2008

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O Papel do Professor

Com as novas Tecnologias e com os novos métodos de ensino - ensino a distância, o papel do professor é totalmente alterado, deixa de ser a figura que ensina e que transmite os conteúdos de determinada disciplina passando a ser um supervisor e um animador.
Esta alteração de papel do professor associa-se à alteração do conceito de Sala de Aula e ao conceito de presencialidade e também ao papel dos alunos, os alunos passam de certa forma, a delinear o seu percurso de aprendizagem. Cada um estabelece o seu próprio ritmo, pode aceder aos conteúdos a qualquer hora e em qualquer lugar, sem perder informações importantes à sua aprendizagem

Vários investigadores desenvolveram estudos no sentido de caracterizar o papel dos Professores, entre os quais, a Investigadora Salmon, que referiu cinco Estádios específicos no Processo de aprendizagem:

- Acesso e motivação;
- Socialização on-line;
- Troca de informação;
- Construção de conhecimentos;
- Desenvolvimento.

Cada um corresponde a uma etapa especifica, desde a ambientação e inseração do aluno na Turma virtual até ao momento de avaliação.

Outros Investigadores caracterizaram o apoio do Professor em tipologias:

1. Conhecimento social e cognitivo;
2. Questionamento:
3. Instrução directa;
4. Exemplos;
5. Feedback;
6. Estruturação das tarefas cognitivas;
7. Elaboração/explicações cognitivas;
8. Empurrar para explorar:
9. Fomentar a reflexão;
10. Encorajar o diálogo;
11. Aconselhamento geral;
12. Gestão.

(Tipologia desenvolvida por Bonk e colaboradores)


Em contrapartida, os Investigadores Offir e Lev desenvolveram um modelo que visa analisar e compreender a participação dos alunos e o dos professores no discurso à distância, tendo referenciados os conceitos chave a seguir mencionados:
· Participativo;
· Social;
· Interactivo;
· Cognitivo;
· Metacognitivo

sábado, 18 de outubro de 2008

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Educação e Internet



Ao longo dos anos, a evolução das novas tecnologias de informação e comunicação associadas ao fenómeno "Globalização" têm vindo a ganhar um lugar de destaque na área da educação. Originaram a alteração dos currrículos pedagógicos e alteraram o papel de educadores e professores e de todos os agentes envolvidos na Educação, incluíndos Pais e Alunos, bem como os métodos de aprendizagem.
As novas tecnologias começam a fazer parte da vida dos alunos logo nos primeiros anos de escola, aumentando a sua presença ao longo de toda a escolaridade.
A nível do ensino superior a aprendizagem a distância e a aprendizagem online começam a ser uma grande aposta para os estudantes.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

1.1. Distância Transaccional - Teorias e Conceitos

A distância transaccional – conceito introduzido por Moore em 1980, com o objectivo de medir o envolvimento dos alunos de cursos de Educação à Distância, sendo definida com função do diálogo e da estrutura.
Segundo este Autor «...uma distância transaccional mais pequena seria um sinal de maior envolvimento do estudante...», estabelecendo para estudo e verificação do Grai de Transaccionalidade, três factores essenciais, cada um deles com uma função diferente:
* Diálogo Educacional – Maior diálogo entre a turma – alunos e instutor – será um sinal de maior envolvimento e menor será a distância transaccional - baixa estrutura, elevado diálogo;
* Estrutura do Programa – Se a estrutura providenciada pelo instrutor for muita elevada pode originar a desmotivação do aluno causada pela perda de controlo sobre a sua aprendizagem, havendo da sua parte menos compromisso com o conteúdo e ausência de discussão nas aulas, aumentando a distância transaccional.
* Autonomia do Aluno – (este factor foi introduzido pelo Autor posteriormente, em 1996) interage com os dois factores anteriores, demonstra o nível de controlo do aluno sobre o planeamento, a execução e a evolução da sua aprendizagem.
Os três factores juntos formam, segundo Moore e Karsley, a Teoria da Distância Transaccional, fundamental para compreender o papel do aluno, de certa forma a sua motivação e o seu interesse pela aprendizagem, e o modo como se relaciona e responde com as aulas de educação à distância.
No entanto, outros autores surgiram, com perspectivas diferentes e exploração de novas variáveis.
Seba e Shearer, (1994) exploraram o conceito de distância transaccional desenvolvendo um modelo dinâmico em que a «...distância transaccional aumentava com os aumentos de diálogo e diminuía com os aumentos de estrutura.».
As variáveis desde modelo eram:
* o controlo do instrutor - designado como directo ou indirecto e determinavam os valores para a estrutura;
* o controlo do aprendiz - designado como activo ou passivo, determinantes para valorizar o diálogo.
Garrison e Baynton, (1987) investigaram o conceito de autonomia do estudante, considerando-a como função da independência, do poder e do suporte, identificando elementos da estrutura do curso, desde os objectivos ao próprio ritmo como indicadores de menos autonomia.
Estes autores esclareceram ainda que os conceitos / variáveis independência e autonomia foram mal definidos pois o seu uso é orientado mais para os fins de educação à distância de adultos do que para o estudo da Distância Transaccional. Sugerem, ainda, que as dimensões usadas para autonomia - independência, poder e suporte e os elementos de distância transaccional -diálogo, estrutura, autonomia - estão interligados de uma forma muito complexa daí que os progressos em estrutura podem nem sempre significar perda de autonomia.

Em conclusão uma citação retirada do Texto de Ravem M. Wallace (2003) «…a teoria da distância transaccional tem funcionado como teoria descritiva mais do que preditiva, embora tenha potencial evidente para ser correlacionada com os resultados obtidos nas diferentes variáveis.»

sábado, 11 de outubro de 2008

1. Distância Transaccional

«A teoria da distância transaccional serviu como ferramenta que pode ser usada para descrever cursos de educação à distância e programas para localizar alguém em relação a outro, no universo desses eventos. Ao mesmo tempo fornece um enquadramento em que investigadores podem localizar numerosas variáveis de estrutura, diálogo, e autonomia dos alunos, e depois colocar questões sobre as relações entre essas variáveis.»
(Moore & Kearsley, 1996, p. 211)